Busco paz


Pensei que nunca mais teria vontade de olhar no teu olhar, e nem de sentir o teu beijo doce.
Tinha medo de perder-me novamente nesse olhar porque seria a janela principal para entrar no fundo da tua alma.
Tinha medo de perder-me nesse olhar por pensar se mais algum teria que viver sem ele.
Fazia algum tempo que eu não fazia tudo por amor talvez por perder um pouco a esperança devido aos tropeços que a vida havia proporcionando.
Por esse teu amor sinto-me pequena e fundida ao teu peito como se não houvessem mais corpos para morar, mas insistentemente eu queria morar no teu corpo.
Por esse teu amor sinto como se o mundo tivesse preparado um destino meio confuso, mas que de certa forma fez-me reencontrar como pessoa e poder tornar-se forte e corajosa para nunca desistir de ti.
Tudo o que eu queria era que levasses para longe do meu caos, e deixasses que o teu colo torna-se no meu primeiro e último.
Não consigo cansar-me de tentar descrever tudo o que sentimos e vivemos.
Ninguém consegue entender, nem precisam entender porque quando eu estou contigo vejo a tua real nudez aquela só eu conheço e mais ninguém.
Não digo uma nudez física, mas que consegues despir todas as tuas armaduras e máscaras necessárias para viver o mundo real, e quando estamos juntos tudo torna-se nu e cru.

Talvez puro.

Os nossos pensamentos fundem-se até que os nossos corpos não consigam desperdir-se um do outro.
Por amor posso até ser chamada de louca, mas no que depender de mim a minha alma sempre será tua.

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