Nunca houve... um até amanhã

Parei para pensar na quantidade de vezes em que encontrei-me contigo num passado e num futuro, e não estavas lá.
Eu estava lá no futuro porque eu acreditava em mais, acreditava tanto nesse amor que tinha esquecido de mim por alguns instantes.

Fingi por demasiado tempo que daria certo e que haveria sempre um final feliz, mas em todas as vezes em que o destino estava a fazer o seu trabalho de nos reencontrarmos nunca chegaste despedir de mim.
Essa realidade caiu sobre mim como um balde de água de fria, cada vez mais eu estava a perder-me por alguém que não estaria lá para mim.

Tinha todos os sinais á minha frente, mas não conseguia decifrá-los porque todo o nosso percurso estava disfarçado de intensidade e um amor fraco.

Demasiado fraco para fazer-me sentir sozinha cada vez que não estivesses aqui.
Fazia-me pensar que eras fraco demais para mim, e eu não era a pessoa certa ou ninguém para tornar-te num homem forte.
Todas as vezes em que pensava que estarias do meu lado eu previa tudo como um luto porque enquanto eu queria fazer sorrir, enquanto eu queria saber de ti, enquanto eu queria desabafar estava acostumar-me ao facto que talvez não fui importante.
Isso magoa!

Na verdade, parecia não haver nada apenas eu lutando pelas minhas escolhas.
Porque no fundo eu pensei que eu seria a tua escolha definitiva.
O meu grande erro é ser uma grande sonhadora cheia de falhas.

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