Viver nos teus lábios

Na minha boca não deixa de existir essa vontade de beijar a tua mesmo quando ela está a um centímetro de distância da tua.

Estou pedindo ao tempo para que me deixe apreciar o nosso beijo em camêra lenta.

Quando o ciúme sobe á  minha cabeça e os pensamentos formam diálogos de como vou encarar-te e gritar com a minha alma toda a raiva que tenho de saber que outras mulheres podem estar por perto de ti, sim, eu sou ciumenta.

O ciúme doentio não mora dentro de mim nem quero cometer esse pequeno crime de alimentar esse pequeno monstrinho porque na verdade, quando estou com raiva de ti é quando de te desejo mais, é quando chego sem vontade de provocar apenas esperando que cales a minha boca com um amasso e um beijo.

É doce essa vontade que mora dentro de mim pensando que posso proteger-te de todos os males, que posso livrar-te de um coração partido ou de consertar-te o pequeno mal que pode existir aí dentro como se eu fosse a cura para todos os males.

Deixei de escutar a minha voz interior quando cruzaste na linha da minha escrita e soube que encontrei o amor enquanto o pecado sussurrava por sexo no meu ouvido, mas sempre soube que contigo eu não queria apenas uma fuga a dois queria percorrer um caminho cheio de eclipses lunares para não tirar-me as nossas noites especiais.

Parece que estou intoxicada pelo descontrolo que a minha vida levou por durante tanto tempo sem eu  saber o seu sentido, o sentido de poder acordar sorrindo e adormecer com as lágrimas secas e os músculos dos meus maxilares dormentes por sorrir demais e saber que estava a ser feliz.

Trouxe-te para viveres nos meus lábios para poder acabar uma das minhas missões.

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